“Na medida em que avançam nossas pesquisas e estudos, começamos a formar uma ideia diferente do que seria a ação carmática. Pelo que temos observado, está nos parecendo que o que geralmente se chama de carma, é nossa própria necessidade de autopunição ou de reajuste vibratório de nossas consciências, diante das leis de harmonia cósmica.
[…]Muitos carmas poderiam ser quitados de forma bem mais suave, mas muitas criaturas escolhem o caminho da dor e de preferência, a dor que machuque mais. Poderiam trazer uma doença mais leve para se resgatar, mas escolhem a mais pesada. Continuam manifestando atitudes negativas, entrando em depressão com grande facilidade e dessa forma, manifestando a doença que pediram.”
(página 207, livro “O Psiquismo em Terapia” – J.S. Godinho)
De fato, examinando-se as práticas de regressão, fica evidente o quanto é comum que as pessoas criem, elas mesmas, as experiências dolorosas para a encarnação seguinte, que brotaram de seus próprios sentimentos das encarnações anteriores, que findaram com incompreensão, confusão, autopiedade, tristeza, frustração, desânimo, raiva, revolta, inconformismo, vaidade, desespero, desalento, desencanto, abandono, insegurança, percepção de menos valia, de inutilidade, de incapacidade, de rejeição, de desamor, de isolamento ou solidão, de arrogância, soberba, superioridade, autoritarismo, de ter sido traído, injustiçado, não reconhecido, não compreendido, não valorizado, desrespeitado, afrontado, etc.
Todos esses sentimentos, sensações, emoções, percepções, que estavam presentes nos momentos anteriores de desencarne da pessoa, são justamente o repertório que essa pessoa possuía quando ela mesma participou da elaboração de suas encarnações seguintes, isto é, foram aqueles sentimentos e percepções, que ela tinha para matéria prima disponível de construção de suas realidades posteriores.
Assim fica claro o quanto as criações futuras da pessoa que possui essa matéria prima serão repletas de dor, sofrimento, dificuldades.
A cada nova encarnação essas percepções estão em evolução, e por isso nossa matéria prima vem melhorando e sendo capaz de proporcionar novas experiências mais leves, mais lúcidas e mais felizes.
Leave a Reply